Há uns 34 anos que eu não assistia um jogo de futebol no Estádio Colosso da Lagoa, de Erechim, onde Pelé, Rei do Futebol marcou gol 1040 no festival de inauguração em 2 de setembro de 1970. Eu com 6 anos, pouco entendia mas estava lá.
No último sábado, 11 de março, o dia estava bonito, sol aberto era um convite para assistir o Grêmio. Eu esperava que o uruguaio Luis Suárez estivesse em campo, claro que com uma focinheira. Não foi escalado.
O tricolor gaúcho levou um sufoco do canarinho. Nem chegava no campo do Ypiranga, que ano que vem completa 100 anos. Assim foram os mais de 90 minutos à espera de apenas um golzinho. Naquela altura para me agradar, poderia ser do Grêmio ou do Ypiranga que eu sairia contente. Pelo simples prazer de poder novamente estar em um dos lugares que às vezes acompanhava meu pai, irmão e os vizinhos para ver as peleias no campo, nos anos 70 e 80. Cada um com uma almofada e um radinho de pilha, que poderia ser arremessado contra o juiz em caso descontentamento no apartamento ou resultado do jogo. Nada de gol.
Casa cheia, reforço enorme de brigadianos inclusive do choque. Nem tiveram trabalho. Nada de briga nem ofensas. Povinho civilizado.
Na platéia com certeza mais de 14 mil torcedores. Pelo lado gremista veio gente até de Dionísio Cerqueira e uns do Paraná. Gauchada espalhada por outros rincões queria ver uma partida pelo Gaúchão 2023.
Já na saída, após o jogo eu e meu sobrinho Fábio encontramos um dirigente do Canarinho erechinense. Ele perguntou ao cartola:
Boa renda da venda de ingressos né? Casa cheia.
Mas bah piá! trazendo Grêmio ou o Inter a gente vende mais que keep cooler na zona….
Até entendemos o conceito. Não que a gente conheça tal assunto com categoria e experiência. Concordamos, nos despedimos e seguimos pela Sete de Setembro.
Pelo jeito a guaiaca do Ypiranga encheu mesmo. Mais que keep cooler? Huumm…Deve ter sido bom.
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