sábado, 1 de fevereiro de 2020

Festa na Ilha do Sapo

 Festa na Ilha do Sapo



Na noite da última sexta (31) comemoramos o aniversário com ausência física do aniversariante. A festa estava animada ao som de  Fio de Cabelo, Tordilho Negro, Boate Azul, Solidão, Som de Cristal, Dama de Vermelho, Telefone Mudo e tantos outros sucessos populares na voz e violão do sempre afinado Rafael Bianchi. Um encontro de amigos que conviveram com ex-prefeito Marco Tebaldi, que estaria completando 62 anos.


O encontro organizado pelo filho Marquinho, que de acordo com ele, agora os boletos vem sem seu nome, foi muito prazeroso. Contamos histórias, algumas não publicáveis. 


Nos reunimos ali na casa do Bujica, ou senhor Jair Raul da Costa, que de acordo com o dono da casa, se alguém bater na frente perguntando por este nome, só pode ser SPC. Mas ele mora alí perto da Ilha do Sapo, onde tinha o Bar do Beato. Quem é daqui sabe do que estou falando. O Bar do Beato era como se fosse uma capela. Todos iam se benzer em algum momento do dia. É claro que o Santo ficava com sua parte. Afinal, também sente sede.


Passamos horas agradáveis contando causos do “beiçudo”. Bom rever os amigos verdadeiros que ficaram ao lado do Tebaldi até o final em especial o seu filho, que cuidou do pai e hoje torna-se o responsável pelos boletos e pela grande responsabilidade de preservar o nome de um grande prefeito, de um grande amigo e um ser humano maravilhoso.


O presidente do PSDB Carlos Caetano, uma mistura de dirigente partidário, latifundiário do KM 4 e quase padre conduziu uma oração, o velho Tarcísio Tomazoni não largou a faca mais afiada que língua de sogra e nem saiu da cozinha. Era o responsável pela banquete. O dono da casa Bujica não parou um instante, sempre um bom anfitrião. 


É assim que devemos viver. Ter amigos, nos reunir para contar histórias verdadeiras e outras nem tanto, comer, beber e cantar. A vida é muita curta e passa tão rápido que nem sentimos. Depois dos 30 a coisa corre. Passa os 40, chega aos 50 e lá nos 60 já estamos com dor aqui e ali. 

Portanto deixem de besteira, de intrigas, fofocas, mesquinharia e sovinice. Vivam e celebrem este milagre diariamente e cantem para espantar os males.

“Correu notícia de um gaúcho

Lá da estância do paredão

Tinha um cavalo tordilho negro

Foi mal domado ficou redomão”


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