Farmacinha caseira
Cancorosa (espinheira santa) resolvia qualquer problema de gastrite, dor no “estomo”, azia e úlcera. Hortelã, funcho, cidreira, boldo, um pé de limão e outro de laranja. Curavam falta de sono, era calmante, resolvia indigestão, curava gripe e até frieira no meio dos dedos. Mel não podia faltar, principalmente no inverno para fazer um chá de limão, mel e gengibre um santo remédio para a gripe. Esta era a farmácia básica que tínhamos em casa e minha avó Elvira era a médica. Nem precisava exame. Dava o diagnóstico e dava o remédio.
E se a doença fosse mais grave nunca podia faltar o emplastro poroso Sabiá para dores e “jeito” nas costas, álcool e merthiolate que ardia mais do que queimadura com água quente. A cartela de Cibalena era essencial, bem como o bicarbonato de sódio. Usava-se para mau-estar, indigestão e culinária. De manhã uma colherzinha de bicarbonato com limão era a receita para uma vida saudável e longa. A cada 15 dias era preciso limpar o sangue com “sal amargo”.
E o mais milagroso que servia para tudo e não podia faltar: pomada Minâncora. Curava doenças de pele, mau cheiro de axilas e chulés, cicatrizante, anti coceira, alergias, tratamento de feridas e picadas de insetos. Era o antídoto para as picadas de formigas, cobreiro, espinhas e acnes. Nunca podia faltar a latinha de cor laranja da Minancora
Duvido que com este arsenal o Covid chegaria perto.
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