Neste domingo reproduzo texto de autoria de meu colega de faculdade e amigo José Asunción Quevedo. Paraguaio de nascimento, gaúcho e brasileiro de coração e que mesmo morando em Assuncion, sobre pelos amigos que aqui ficaram e que hoje veem e vivem em um Rio Grande do Sul destruído pelas forças da natureza.;
Re leitura da música
HORIZONTES
E faz um curto tempo que quase ninguém anda
pelas ruas de um Porto que hoje está muito triste e nada Alegre
Mas no entanto todos tem esperanças que voltará a ter seus encantos
E os maravilhosos pôr-de-Sol novamente terão seus versos
A população sairá com força e com mais coragem lutando e reconstruindo casas, escolas e muitos caminhos.
De novo a gente gaúcha estará arando terras, provando vinhos
Terão mais ideias para levantar suas cidades.
E o amor seguirá presente em todas as idades.
Chorando como o rio e com suspiros doloridos farão que os moinhos de vento soprem esperanças
Subirão de novo no bonde, e não descerão dos morros correndo de medo , mas sim para ajudar a levantar paredes.
A boa funda de goiabeira será para espantar tragédias,
Jogarão bolitas de companheirismo, de Fé e de solidariedade.
Estarão perto das fogueiras fazendo, pão, churrasco ou carreteiro
Quadrilhas de sessenta e quatro voluntários
talvez sessenta e seis, alguns somam sessenta e oito apesar dos dados de maus tempos, eles , firmes sempre fortes estarão por aí
Anos setenta, oitenta, noventa também custou pra ti e passaram, mesmo sendo difíceis foram vencidos
E neste 2024 ano por demais complicado para o sul nada nada fará perder vossa raiz .
José Asunción Quevedo...
Mensagem aos meus queridos amigos gaúchos com quem compartilho desde anos de faculdade assim para os novos amigos que a vida sempre nos presenteia.
A ideia deste texto foi resultado de uma re leitura da música HORIZONTES com letra de Flavio Bicca Rocha composta para a Peça teatral BAILEI NA CURVA (ano 83) e que foi um hino na minha época que morei no RS.
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