domingo, 5 de maio de 2024

Re leitura da música HORIZONTES

 Neste domingo reproduzo texto de autoria de meu colega de faculdade e amigo José Asunción Quevedo. Paraguaio de nascimento, gaúcho e brasileiro de coração e que mesmo morando em Assuncion, sobre pelos amigos que aqui ficaram e que hoje veem e vivem em um Rio Grande do Sul destruído pelas forças da natureza.;


Re leitura da música

 HORIZONTES 

 




E faz um curto tempo que quase ninguém  anda 

pelas ruas de um Porto que hoje  está  muito triste  e nada Alegre



Mas no entanto todos tem  esperanças que voltará a ter seus encantos


E os maravilhosos  pôr-de-Sol  novamente terão seus  versos


A população sairá com força e com mais coragem  lutando e reconstruindo  casas, escolas e muitos caminhos.



De novo a gente gaúcha estará arando terras, provando vinhos

Terão mais ideias para levantar suas cidades.

E o  amor  seguirá presente em todas as idades.


Chorando como o rio e com suspiros doloridos  farão que os moinhos de vento  soprem esperanças


Subirão de novo  no bonde,  e não descerão dos morros correndo  de medo , mas sim para ajudar a levantar paredes. 


A boa funda de goiabeira será  para espantar tragédias, 

Jogarão  bolitas de companheirismo, de Fé e de solidariedade.


Estarão perto das  fogueiras fazendo, pão, churrasco ou carreteiro


Quadrilhas de sessenta e quatro voluntários

talvez  sessenta e seis,  alguns somam sessenta e oito apesar dos dados de maus tempos, eles , firmes sempre fortes estarão por aí


Anos setenta, oitenta, noventa também custou pra ti e  passaram, mesmo sendo difíceis  foram vencidos


E neste 2024 ano por demais  complicado para o sul nada nada  fará perder vossa raiz . 



José Asunción Quevedo...


Mensagem aos meus queridos amigos gaúchos com quem compartilho desde anos  de faculdade assim para os novos amigos que a vida sempre nos presenteia.


A ideia deste texto foi resultado de uma re leitura  da música  HORIZONTES  com letra de Flavio Bicca Rocha   composta para a Peça teatral BAILEI NA CURVA (ano 83) e que foi um hino na minha época que morei no RS.



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