O monstro do Erechim
Há 40 anos o serial killer aterrorizava a região
Era 1980, quando comecei a estudar de noite na Escola Estadual Normal José Bonifácio, no centro de Erechim. Cursava o segundo grau noturno e trabalhava de dia.
O clima era de terror e medo na cidade e região, já que o maníaco, canibal, assassino Luiz Baú estava solto, cometendo crimes terríveis. Matava garotos, depois de abusá-los. E eu é claro, com medo. Tinha 15 anos e estudava de noite. As aulas terminavam às 23h15min e tinha uma caminhada pelas ruas até em casa. Morava perto cerca de um quilômetro e meio que fazia em 20 minutos a pé.
Até então muitas casas nem trancavam as portas, pois a vizinhança entrava sem cerimônia um na casa do outro. Mas com o terrível assassino à solta todo cuidado era pouco.
Para ir para a aula cedo não era problema, mas ao voltar quase meia noite o temor crescia. Meu caminho de volta era atravessando a praça da Prefeitura, avenida Pedro Pinto de Souza, descia a Itararé e estava em casa seguro. Mas o pequeno trecho da Pedro Pinto era meio escuro e com alguns prédios antigos abandonados. Inicialmente eu ia pelo meio da rua, depois mudei o trajeto para a Sete de Setembro, e Ruy Barbosa. Eram ruas mais claras, mais movimento.
Mas o tal Luiz Baú estava nos comentários de toda região, apontado como autor de cinco assassinatos, sendo quatro garotos e um idoso. Todos temiam.
Imagina encontrar o Baú na rua?
As mães amedrontavam:
Guri, vem pra dentro que o Baú vem te pegar - ameaçavam. Não se via ninguém nas ruas depois das 18h.
Mas quem tiver interesse em conhecer a história verdadeira do serial killer erechinense tem um link que coloco com um livro em PDF de autoria de Humberto José Rocha. Leitura boa, esclarecedora e fiel aos fato. Vale a pena leitura.
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